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CUMBUCA
Trabalho realizado com a turma de Cultura Popular do Centro de Tradições Mineiras – Cataguases. Maio e junho. Turma reduzida com três alunos entre 14 e 16 anos de idade. Seguimos o seguinte roteiro:
1- A escolha do tema. O mês de maio nos levou a debater sobre o tema da contribuição da cultura negra de origem africana para a cultura popular brasileira, uma vez que nesse mês se comemora a abolição da escravidão e uma importante entidade religiosa, os Pretos-velhos, no dia 13. Escolhemos três manifestações relacionadas à luta pela libertação dos escravos: 
o Mineiro Pau – folguedo muito disseminado na Zona da Mata mineira especialmente na cidade e nos distritos de Cataguases, destacando-se Vista Alegre e Cataguarino. Os alunos já tinham contato com a dança seja no CTM, seja em outras experiências; 
a capoeira – os alunos praticam no próprio CTM, alguns a bem tempo, e com ela se identificam; 
o maculelê – também praticam juntamente com a capoeira.
2- Pedagogia da roda. Pensando em uma relação didático-pedagógica que quebra a linearidade professor-aluno e faz de todos os participantes do processo de construção do conhecimento agentes que ensinam e aprendem. Resolvemos trabalhar os três temas de acordo com o conhecimento dos próprios alunos, ou seja, eles traziam o que sabiam de dança, música e ritmo e ensinavam uns aos outros e ao professor.
3- Comecei apresentando o que eu conhecia do mineiro pau: filme Cores da Mata, filme Maneiro Pau de Mestre Bigode (disponível no youtube), músicas gravadas no cd Parahyuna do grupo Amalé (com gravações autênticas de grupos de Cataguarino e da Vila Reis).
4- Trabalhamos letras e música a partir de exercícios propostos pela professora Rosenilha segundo sua experiência no Diário 2, com o conservatório e com o grupo Sons da Mata.
5- inserimos o maculelê, principalmente a partir da aluna Adrien, que mostrou os passos da dança e o adaptamos aos exercícios de mineiro pau.
6- inserimos a capoeira a partir do vídeo “Nego d’água” (disponível no Youtube), de músicas de Camafeu de Oxossi (disponível para download), leitura de textos da Coleção Zabelê Capoeira (publicada pela Funalfa-Juiz de Fora) e a partir das experiências dos alunos.
7- inserimos alguns passos de dança do mineiro pau a partir do vídeo Cores da Mata, do livro Folguedos da Mata e da experiência do aluno Richarliston que já participou de um grupo. Aprendemos todos juntos.
8- descobrimos aos poucos que capoeira, mineiro pau e maculelê são danças/lutas muito afins, em sua história, em suas formas e em seu ritmo. Daí resolvemos juntá-las em uma experiência a partir da música Fuzuê, de Romildo Bastos e Toninho e gravada por Clara Nunes e por Berimbrown (disponível no Youtube).
Enfim, foi João, trazendo sua experiência de dança em um grupo afro, deu o título à postagem: “cultura misturada”. Ultrapassamos as fronteiros do ensino/aprendizagem e das classificações folclóricas e percebemos que juntos, em “roda”, dialogando à luz da comparação de dentro da Cultura Popular podemos aprender mais. Não olhamos a cultura apenas pelos olhos da história, da erudição ou da modernidade, mas aprendemos a olhar a tradição a partir de outras tradições, olhar a cultura popular a partir dela mesma, comparando com ela mesma e usando seus próprios recursos de comunicação e aprendizagem.

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