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CUMBUCA

Dança de Caboclo

Dança de Caboclo de Rio Preto

Em 2004 realizamos na cidade de Araponga, por ocasião do I Encontro de Tradições Mineiras, o I Festival de Caboclos. Foi um encontro inesquecível quando pudemos conhecer a Dança de Caboclo de Rio Preto/Simonésia, liderado pelo amigo e artista popular Oswaldo Rodrigues.
A dança de Caboclo é uma tradição que vem dos índios Puris. Fazem diversas coreografias e também representam um auto, com diversos personagens, Papai Vovô, Mamãe Vovó, Mestre Cacicão, Caciquinho e os caboclos.
Nessa “super filmagem” realizada em 2004 podemos ver os caboclos com suas vestes de penas, cocares espelhados e seus arcos e flechas executando algumas coreografias e depositando a “loa” aos pés do cacique Cacicão, ao som de caixa e sanfona de oito baixos. Nesse momento cada caboclo se apresenta e diz de onde está vindo através de versos rimados.
_Eu sou Mamãe Vovó, rupiada e pioienta, meu cabelo é de trêis pena, ai meu Deus do céu!
_Eu sou Papai Vovô, com arco e flecha composto, tenho cabelo branco, pra brincá eu sou disposto!
_Eu sou Caciquinho, pulo dum lado pro outro, vou pulando de mansinho!
_Eu sou o cacique Cacicão, dono da mata eu sou mandão, com minha flecha na mão, eu faço tremer o chão!
Vale apreciar um auto em extinção na região e admirar o talento e a simplicidade desse povo mineiro.

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Caboclo

Do Tupi caa-boc, “o que vem da floresta”, ou kari’boca, “filho do homem branco”.

Caboclo é mistura. Mistura de índio com branco (com negro, com cafuso, com tudo. Enfim, é mestiço). É esse mestiço que até hoje em Araponga, na Zona da Mata mineira resiste ao tempo e trava a luta da resistência. Se enfeita com penas, saiote, cocar e pulseira. Se veste de índio. Se o índio misturou e virou caboclo, hoje o caboclo corre atrás das origens e vira índio.
Os araponguenses são puris. Cantam, pulam, dançam, com arco e flecha, com porrete, com a dança da fita. São filhos do mato, são frutos da terra, são cultura viva no alto da serra.

Traz no peito a identidade indígena.
Carrega no corpo, na alma, e no rosto de cada brasileiro, o verdadeiro caboclo.
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Embate de Cores (Dança de Caboclo)

Vem do mato, é dança de caboclo
São Sebastião amarrado, guerreiro desarmado
E de que lado vem a proteção?
Vem do rei? Vem do índio?
Vem de quem?
É o embate das cores
Entre o azul e o vermelho
E tudo que existe ali no meio
Entre os que crêem e os pagãos
Entre o céu e o inferno
E tá formada a tradição.
É dança da fita
É encenação
Vem do santo
Vem da luta
Vem do rei
Vem do mato, é dança de caboclo!

Para Saber Mais:

Filme Cores da Mata

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Índios Puris

   Os índios puris habitaram a Zona da Mata de Minas Gerais até serem aldeados, escravizados e quase totalmente exterminados a partir do final do século XIX. Seus descendentes ainda podem ser vistos por várias cidades da região, mas famílias inteiras, inseridas na sociedade rural ou urbana povoam as cercanias da Serra do Brigadeiro, outrora Serra dos Arrepiados. Muitas dessas pessoas assumem a identidade Puri.

Para saber mais consulte:
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