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CUMBUCA

Folia de Reis

Folia de Reis da Fazenda Niagara

A Folia de Reis da Fazenda Niagara nasceu na Fazenda Niagara, no distrito de Abaíba, Leopoldina/MG. 
O mestre da Folia, João Ferreira da Silva, começou a acompanhar Folia de Reis com 12 anos. Com 20 anos assumiu a responsabilidade da Folia da Fazenda de Abaíba, na qual cantou por 12 anos. Mais tarde resolveu criar a própria Folia juntamente com os irmãos em 1976. Seo Joãozinho morou durante 39 anos no Rio de Janeiro, mas todo ano voltava para Abaíba para cantar no Folia, hoje, com 75 anos (nasceu em 1934) reside em Recreio, cidade próxima.
Sua irmã, Juraci Ferreira, uma das fundadoras, também nascida na Fazenda Niagara, é uma apaixonada pela Folia. Mesmo morando no Rio de Janeiro há muitos anos, também sempre retorna na época para trabalhar pela tradição, ela é responsável pelas roupas, capacetes, fitas, bandeira, etc e também canta de frente junto com os dois irmãos. Contou que um dia sua cunhada (esposa do Dengo) ficou muito doente e por isso fez uma promessa aos Três Reis: “eu ia sair uma noite, pra pagar tipo uma promessa, pra mim aquilo era um sacrifício sair à noite, mais ela se recuperou e tem 26 anos que eu saio, nunca mais deixei de sair. A minha história é essa.”
Valdecir Ferreira, o Dengo, também nascido na Fazenda Niagara, ao contrário dos irmãos, nunca saiu de lá. Só agora, depois de aposentado, com 58 anos, é que foi morar em Abaíba. Folia pra ele, desde criança, 7 ou 8 anos: “vestia com 12 anos, escondido da minha mãe e do meu pai…”. Começou na Folia vestindo de palhaço, mas hoje canta de frente com os irmãos. Ainda guarda a antiga máscara de palhaço: “quando eu for tem que enterrar junto…”.
A Folia da Fazenda Niagara sai todos os anos na época de Reis e após a Jornada fazem a Entrega da Bandeira com uma grande festa para toda a comunidade.
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Folia de Reis Estrela do Oriente

A Folia de Reis Estrela do Oriente tem uma origem bem antiga. Marluce, José Gomes, Seo Turino, Seo Manoel Dutra já saem em Folias de Reis há mais de 50 anos. Hoje são eles que tocam o grupo, aproximadamente desde 1995.
Fazem o giro pelas casas de amigos e parentes a partir do dia 24 de dezembro, noite de natal quando fazem o coroamento dos Três Reis e dos foliões. São cerca de 25 componentes, todos homens, meninos, jovens e idosos, com exceção da bandeireira Marluce (Maú), que também é a dona da Folia.
Circulam pelos bairros de Leopoldina, alguns distritos da zona rural como Ribeiro Junqueira e também costumam visitar cidades vizinhas tais como Recreio e São Domingos.
Todo ano, dia 06 de janeiro, dia de Reis cantam no cruzeiro no bairro Pirineus, local de origem do grupo.
Tocam vários instrumentos: violas, violão, cavaquinho, bandolim, bumbo, caixa, pandeiro, triângulo, tarol, chocalho, agogô, afoxé, pandeiro meia-lua.
Os cantadores de frente e de resposta fazem a representação dos Três Reis: Gaspar, Baltazar e Brechó.
O palhaço da Folia é um dos destaques, seu nome é Rodrigo, apelido Canarim. É um dos melhores Palhaços da região, principalmente nos improvisos e no conhecimento dos fundamentos.
Terminam o giro no dia 20 de janeiro, dia de São Sebastião, com uma festa muito caprichada e concorrida, reunindo toda comunidade e realizando os rituais de entrega da bandeira, perdão do palhaço e descoroamento dos Reis e foliões.
Saiba mais:
 
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Perdão do Palhaço

Perdão-Vênia-Desculpa-Indulgência-Indulto-Perdão.

  O Palhaço sem seus vestimentos se arrastando pelo chão

   O mascarado da Folia é considerado profano por conta do que ele fez a Deus, sendo lembrado por sua máscara que, ao contrário do divino não a usou e, assim, foi reconhecido por demônios até matarem-no. Porém, ele ressuscita mostrando seu poder maior e ganhando admiração de um demônio que suplica por perdão fazendo com que Deus o transforme no palhaço com o castigo de acompanhar a Folia até o dia 6, fardado e mascarado, submisso aos Reis e a Jesus. É chegada a hora da conversão do palhaço. Aquela figura por vezes maléfica, tantas vezes associada ao sofrimento, perseguição ao menino e covardia, agora se rende ao ritual humilhante, além de emocionante aos olhos de quem assiste, despindo-se de sua máscara e arrastando-se pelo chão pedindo perdão.

           Palhaço indo ao encontro da bandeira

Dessa forma torna-se um pecador arrependido digno de perdão, encerrando o ritual com a ruptura do mascarado com as forças do mal e a purificação de sua alma.


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O Palhaço

O palhaço entra em cena antes ou logo após o lanche. Uma figura típica, que traz a alegria para a Folia e para quem o assiste. O mascarado, dentro de casa mesmo ou num terreiro rodeado por muita gente (como é o caso do vídeo abaixo), dança a mazurca, o samba, a valsa ou a chula e faz versos para a platéia e/ou para o dono da casa.

Nos versos, que na maioria das vezes são improvisados, o palhaço pode contar sua história, sua função na Folia, pode falar sobre futebol, notícias de jornal, ecologia, entre outras coisas. Esses versos são utilizados como uma brincadeira para recolher o dinheiro miúdo oferecido pelo público. Na medida em que vai improvisando, os espectadores vão deixando um dinheiro trocado para que o palhaço pegue assim que termine a rima. Dessa forma, a platéia vai inventando brincadeiras para testar a capacidade do palhaço de fazer versos e pegar os trocados.

O vídeo a seguir mostra dois palhaços da Folia de Reis Estrela do Oriente num momento de brincadeira. Os palhaços, além de brincar com quem os assiste, também trocam versos entre si, numa espécie de gozação, como pode ser observado em alguns versos ditos pelo palhaço Rodrigo.

“Vou falar aqui pro povo/ E vou dizer bem ligeiro/ Você é um cara bacana, Jefim/ É um grande caminhoneiro/ Por isso eu sei que você não precisa/ Devolve aqui meu dinheiro.”

“Ao me retirar daqui, meu povo/ Eu vou fazer uma manobra/ Olha só o Canarim/ Olha só que bela obra/ Mas, Jefim, pra mim dançar no pé/ Segura aqui a minha cobra.”




Ver também:

Chula

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XXVII Festival de Folia

 
        São Sebastião no Encontro de Folias

O Festival de Folia é um importante evento de cunho religioso, realizado pelas famílias Valverde, Barbosa, Medeiros e Neto, que reúne Folias de diversas comunidades de Leopoldina e região.O Festival ocorre, tradicionalmente, na noite do dia 19 de janeiro, véspera do dia de São Sebastião, padroeiro da cidade. No Festival, os foliões se reunem para tocar e cantar em louvor ao Menino Jesus e aos Três Reis do Oriente e assim, assistidos pelas centenas de pessoas presentes, mostram o melhor de suas Folias, cada qual com sua peculiaridade. Tem Folia centenária, como a da Serra com seus 193 anos e também Folias recém formadas. Este ano passaram pelo palco da festa 14 grupos tradicionais, transformando a noite num verdadeiro brinde à cultura popular brasileira. 

O evento é realizado no CAC, localizado na comunidade das 
Palmeiras, zona rural de
Leopoldina.
O vídeo a seguir foi gravado pela Cumbuca no 19 de janeiro de
2010. 
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Folia de Reis Estrela do Oriente_cruzeiro

           Folia Estrela do Oriente na sua jornada
 
A Folia Estrela do Oriente tradicionalmente canta no cruzeiro do bairro Pirineus/Leopoldina, bairro de origem da Folia, todo dia 06 de janeiro, dia de Santos Reis.  Reúne grande número de pessoas que sempre estão alí na espectativa da chegada do grupo que, em seguida, visita várias casas de parentes e amigos de bom coração que recebem a Bandeira Santa.
Dentre os cacos de imagens de gesso aos pés do cruzeiro, folião por folião deposita uma vela acesa. Fazem um pedido? Cada vela daquelas é uma lembrança, um sentimento, uma oração? 
Ao vibrar as cordas das violas, o fole da sanfona, o bater do bumbo e do pandeiro fazem-nos arrepiar os pêlos e mergulhar a alma carregada pelos versos do martírio de Jesus:

Este cruzeiro me traz lembrança

Daquele tempo passado
Com a coroa de espinhos
Foi com Jesus coroado
Com a toalha de Madalena
Seu suor foi enxugado
Naquela mesma toalha
Seu rosto ficou marcado…

                  Na entrega da bandeira
O vídeo abaixo foi gravado em 2007 pela Cumbuca.

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Folia de Reis da Serra



A Folia da Serra, fundada em 1816, é a mais tradicional de Leopoldina. Ainda carrega a mesma bandeira sagrada, vinda de Portugal, com quase 200 anos.
O vídeo a seguir mostra pequenas partes dos diversos rituais realizados pela Folia em dia de peregrinação. Num primeiro momento, todos os foliões se reúnem e começam a tocar em frente às três cruzes, para cumprir uma promessa feita por um antigo componente do grupo. As cruzes, onde, supostamente, está enterrado um casal de negros escravos que se suicidou (a terceira cruz se deve ao fato de que a mulher estava grávida), é, portanto, um dos locais rituais da Folia da Serra, onde deve tocar todo dia 6 de janeiro, até o meio-dia.
Após esse ritual, a Folia se dirige a um cruzeiro, marco que simboliza o sofrimento de Jesus para a salvação dos homens. Tal cruzeiro é localizado em frente à igreja da comunidade, próximo destino dos foliões.
Entrar com a bandeira na igreja no dia de Reis é a melhor forma de se cumprir as promessas feitas pelo grupo. Ao fim da adoração ao presépio na igreja os fiéis se curvam e beijam a bandeira sagrada, como sinal de devoção.


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Folia de Reis da Serra

Fundada aproximadamente em 1816, segundo a memória dos mais velhos, por Francisco Luiz de Medeiros, ainda guarda a mesma bandeira original, ou melhor, o Registro dos Três Reis, que veio de Portugal. Sua liderança hoje é Sebastião Valério de Medeiros, filho de Tragino de Medeiros e de dona Ita (ainda viva e participativa).
A partir dessa folia bem antiga outras 6 Folias dela se originaram, fazendo com que ficasse conhecida como a mãe das Folias de Reis.
A Folia da Serra é um grupo familiar, cuja sede se localiza na comunidade da Serra dos Barbosa na região das Palmeiras, Leopoldina, Minas Gerais. A idade dos participantes é desde meninos de 8 a 10 anos até seo Nacionil hoje com 89 anos e com a mesma firmeza e participação em todos os dias do giro.
O grupo tem o costume de visitar casas de amigos e parentes moradores das mediações da comunidade entre os dias 31 e 06 de janeiro, dia em que fazem a Entrega da Bandeira com uma bela celebração que começa pela manhã e vai até o anoitecer.
Embora apenas os homens acompanhem a Folia durante a noite, com suas cantorias e instrumentos, as mulheres da família têm uma participação imprescindível na organização dos uniformes, das coroas e da alimentação, principalmente do almoço do dia 06 que é farto e saboroso, à moda da comida mineira do interior.
Dentre os instrumentos utilizados podemos encontrar: violas, violões, cavaquinhos, bumbo, caixa, pandeiro e um triângulo antigo que tem a mesma idade da bandeira. Suas toadas nos fazem viajar imaginativamente a um tempo passado, medieval e ibérico, em uma flutuação cósmica que desconsidera o tempo e o espaço.
Todos os anos participam do Festival de Folias de Reis das Palmeiras
Saber mais:
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Registro do Folclore da Zona da Mata



Pesquisa e documentação do folclore e da cultura popular na região da Zona da Mata de Minas Gerais. Realizado desde 2002, desenvolveu vários produtos:
– Livro Folguedos da Mata
– CD Sons da Mata
– Vídeo Cores da Mata.
 

Nesse ano de 2010 começamos uma nova etapa em nosso trabalho em favor do registro do folclore brasileiro. Inauguramos este sítio na internet com a finalidade de fomentarmos o desenvolvimento de uma rede de intercâmbio e comunicação com escolas, comunidades, pesquisadores e demais interessados cujo conteúdo a circular refere-se às manifestações tradicionais de nossa gente.

Alguns anos de pesquisa nos fez reunir um material bacana sobre o folclore regional que queremos torná-lo mais público, acessivel e de uso e fruto público e coletivo.

Desta forma, com o apoio da Energisa S/A, da Fundação Ormeu Junqueira Botelho, da Lei de Incentivo à Cultura de Minas Gerais e da Secretaria de Cultura do Estado de Minas Gerais, trazemos essa experiência de compartilhamento de acervo, pesquisa e criação.

Compreendemos que todo processo de pesquisa, registro e transcrição são processos criativos. Assim, abrimos também licença para a poesia e para a criação de nossos editores, todos os brasileiros, artistas populares, pesquisadores, músicos…

Todo acervo disponibilizado na rede é autoral e tem os direitos de uso de imagem cedidos por pessoas e comunidades. Todo acervo está disponível para reprodução, divulgação e uso educativo e acadêmico, sendo vedada sua comercialização e alteração.

Esperamos que todos façam bom uso e que também participem do processo enviando material para ampliarmos um conteúdo que pertence a toda sociedade brasileira.

Acompanhem nossas postagens seguindo os calendários festivos ao longo do ano:

Folia de Reis da Serra



Charola de Nosso Senhor dos Passos


Encomendação das Almas

 

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