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VI Encontro de Tradições Mineiras

O VI Encontro de Tradições Mineiras, o V Fórum de Culturas Populares e o XXXI Festival de Folias de Reis das Palmeiras foi sucesso absoluto.
A parceria formada entre a Associação Cultural Sons da Mata e a comunidade das Palmeiras e o Centro de Aprendizagem Comunitária (CAC), sob incentivo do Fundo Estadual de Incentivo à Cultura do Estado de Minas Gerais foi sensacional.
Pudemos contar com uma participação muito intensa da comunidade em todos os momentos da programação. Na Roda de Prosa com os Mestres os foliões conversaram de forma muito produtiva com o pesquisador Affonso Silva e ainda pudemos contar com a presença de Gabriel Murilo expondo o Painel Música Minas e Oswaldo Giovannini Jr expondo sobre o Fundo Estadual de Cultura, ambos ampliando os horizontes das lideranças locais para as possibilidades de captação de recursos financeiros para os próximos anos e eventos da comunidade. Reforço maior foi a participação dos jovens locais, junto com Jasmine Giovannini e Gian Martins da Casa Minas Fora do Eixo e a pesquisadora Rosenilha Fajardo que realizaram uma oficina de cobertura colaborativa e formação de rede e trabalharam na produção, entrosando a juventude ainda mais com as tradições da comunidade.
O show de Cláudio Araújo e Dimas Souza na Venda das Palmeiras, no cair da tarde, encantou a todos os presentes, não só os moradores locais, mas também ao público que se deslocou da cidade prestigiando a festa.
DSC_0068No dia 19 contamos com a presença de 11 Folias de Reis, oriundas das Palmeiras, de Leopoldina, Cataguases, Recreio, Juiz de Fora e Miracema, de onde veio uma Folia Mirim que encantou o grande público presente. Na noite ainda houve a homenagem da Casa dos Santos Reis de Rio das Flores/RJ que condecorou um mestre folião mais antigo, Seu Nicodemos, atualmente cantador da Folia da Serra.
No dia 20 a desfile de carros de Bois provou ainda mais a força e o peso da cultura tradicional da comunidade levando diversos moradores até a festa de São Sebastião da vizinha Recreio.
Sem que esperássemos, fomos ainda agraciados com uma apresentação programada de última hora pelo amigo Sebastião Eugênio, liderança da comunidade de Arrasta Couro, que com seu grupo de Mineiro Pau, demonstrou a animação no resgate de suas tradições e nos agraciou com uma deliciosa feijoada, fechando com chave de ouro a acolhida da comunidade a essa parceria.
Estes dias nos mostraram que a escolha da formação da parceria entre a Associação Sons da Mata e a comunidade das Palmeiras foi muito feliz e semeou a proposta para dar frutos nos próximos anos, fortalecendo laços e reforçando a cultura popular da Zona da Mata.

 

Vejam as fotos clicando AQUI

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A mesa e o pão / O couro e a corda

Mesa

Na Folia da Serra, um momento muito importante e esperado por todos é o da Mesa. Neste momento ritual, a folia canta “trechos” inspirados na passagem bíblica da Santa Ceia celebrada por Jesus e seus discípulos. A dona da casa que recebe a folia, numa representação deste momento, prepara sua Mesa com pão, vinho, peixe e uma imagem figurativa da Santa Ceia.

A folia, conduzida pelo toque da sanfona, do triângulo e pelos instrumentos de couro (pandeiro, caixa e bumbo) e de corda (viola, violões e cavaquinho) vai aos poucos preenchendo musicalmente o ambiente com sua sonoridade peculiar. Cada folião exerce sua função específica dentro do evento sonoro. Aos cantadores, cabe o capricho no cantar, expressando vocalmente todo o sentimento de fé e adoração contidos nos “trechos de Reis”.

Dentro dessa paisagem sonora o toque de cada instrumento tem sua importância e deve ser preciso para garantir um bom desempenho da folia. Do triângulo (primeiro instrumento a ser tocado pelos foliões ao ingressarem na folia) à sanfona (instrumento solista que conduz as “toadas” da folia), todos são respeitados como partes fundamentais para que a performance da folia seja realizada a contento.

Durante o momento da Mesa, após a folia cantar “trechos de Mesa”, todos “comungam” do pão e do vinho oferecido pela dona da casa rememorando o gesto realizado durante a Santa Ceia. Assim, de forma integrada, asseguram a harmonia da folia e a união das famílias que partilham de seus momentos sagrados.

 

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Tuquinha

Tuquinha 1

Sebastião Tavares Pires, o Tuquinha , mestre cantador da Folia da Serra, partiu antes do combinado. Foi cantar na folia do céu junto de seu pai, Seu Nacionil e seu irmão Helinho. Folião dos bons, Tuquinha gostava de um dedo prosa e de contar histórias de sua família. Através de seus brilhantes olhos azuis podia ser notada a sabedoria do homem do campo, e seu conhecimento profundo das histórias da folia. Suas palavras, esculpidas com a maestria de folião carpinteiro que era, revelavam a união existente em sua família e a devoção dos seus à Folia de Reis.  Ouvir seus casos e deixar-se envolver por eles é como entrar num mundo encantado. Neste encantamento, bichos e homens vivem em sintonia, e a fé é que rege o caminhar por este mundo. Como bem ensinou Seo Nacionil: “tem que ter fé! Se não tiver fé, nada vale de nada”. Há muitos e muitos anos, no meio de seus companheiros, em contato permanente com a natureza, segue assim a história da Folia da Serra, em adoração ao menino Jesus, com amor à família e muita fé nos Três Reis do Oriente!

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O canto dos eixos e a canga da boiada

 

“Prefiro o carro de boi ao automóvel; é mais musical.”
(Carlos Drummond de Andrade )


Os eixos cantantes dos carros de boi oitavados ou torneados ditam as notas do ritmo dos trabalhadores no campo. Mesmo disputando o silêncio do mato com o ruído metálico dos modernos tratores, onde os gigantes de ferro não podem alcançar é a rês de músculos fortes e córneos altivos que transporta a produção.


Nas Palmeiras o eixo oitavado é que faz o “dueto de três vozes”, a alegria do Rochedo, do Coração, do Maranhão, do Sertão ou de qualquer boi que componha a junta. A afinação também é dada pelo peso carregado e pela madeira da qual se faz a peça sonora: sucupira, cabiúna ou garapa. A cada “baque” muda-se a entonação.

Na região, este meio de transporte já carregou muito arroz, mas os poucos camponeses que ainda cultivam a tradição o utilizam, principalmente, para levar capim e cana. Como afirma o Sr. Olímpio, o carro de boi “é do começo do mundo e num acaba não”. Prova vista na festa de São Sebastião, quando se reúnem as juntas e as boiadas mais afinadas.


Assim como os eixos do carro de boi devem estar juntos para soar o som, o trabalho na roça precisa estar afinado com a natureza. O zelo com os animais cria a fidelidade ao carreiro. A junta que dá a medida da vida do trabalhador é a mesma que ele coloca na criação.

Veja aqui a cobertura fotográfica do Encontro de Carros de Boi de Palmeiras, durante a festa de São Sebastião.

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IV ENCONTRO DE TRADIÇÕES MINEIRAS

 

 

O VI Encontro de Tradições Mineiras, o V Fórum de Culturas Populares e o XXXII Festival de Folias de Reis das Palmeiras estão em parceria neste início de 2014. Entre os dias 18 e 20 de janeiro as Palmeiras, distrito rural de Leopoldina, estará em festa.

Na programação:

CONVITE 2

Lembrando que o VI Encontro de Tradições Mineiras e o V Fórum de Culturas populares é uma realização da Associação Cultural Sons da Mata, e tem o patrocínio do Fundo Estadual de Cultura do Estado de Minas Gerais. Nossa parceria com o XXXII Festival de Folias de Reis, realizado tradicionalmente pela comunidade das Palmeiras e pela diretoria do CAC, é resultado da solidificação de uma amizade em prol da nossa cultura popular tradicional da Zona da Mata e de Leopoldina.

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Abiku Axé

Abiku Axé Milho, mandioca, feijão fradinho, amendoim nas mãos de mãe África viraram rituais. Nas mãos das pretas velhas, alimento da resistência negra. Angu, pipoca, canjica, manjar, paçoca, mingau, farofa, acarajé, abará. Iguarias que nasceram na senzala, para agrado das entidades protetoras, alimentaram filhos de santos e filhos de muita casa grande.

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O candomblé, religiosidade encurralada entre crucifixos, é palavra e invenção brasileira. Tão brasileira que mesmo cristãos mais fervorosos têm conhecimento de mandingas, simpatias e almoçam alguns desses pratos diariamente, sem saber de sua origem. Pai Jaques, que nos explica sobre a culinária dos santos, nasceu no interior Bahia. Filho de abiku, foram as mãos de Iansã, recebida na matéria da parteira, que retiraram a criança com vida do parto complicado. Resistiu aos 7 dias, aos 7 meses e aos 7 anos. Assim, diz a crença, se não morreu cedo, será vida longa com a força da morte.

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Depois de rodar o Brasil, com 50 anos de feitura zelado por Obaluaê, ele assentou seu terreiro em Juiz de Fora. Casa de caboclo e de boiadeiro, nos dias de função frequentam o Caboclo Pedra Preta, Caboclo Guarani, Caboclo Laje, Caboclo Laje Grande, Caboclo Sultão das Matas e Seu Boiadeiro, moradores da Aldeia Lírio do Céu.

Confira o Album Completo de Fotos

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Baraoni!

É assim, saudando ao Senhor da Rua que o Afoxé Niza Nganga Njungo pede licença para começar sua festa! É carnaval, é alegria e devoção! Pelos toques do Ijexá vão preenchendo de sons e movimento o ambiente por onde passa… “Niza Nganga ê, Niza Nganga, ô abram alas que Niza Nganga vai passar”!

O agogô, com suas campânulas metálicas de som vibrante, marca sonoramente sua importância no Afoxé. Conhecido como gã é um instrumento da música tradicional yorubá e pertence ao orixá Ogum, senhor dos metais. No Niza são tocados de duas formas: um grupo de agogôs faz a marcação e outro, sozinho, vai dobrando, dando aquela batida tão conhecida do Ijexá!

Seguindo seu comando, os atabaques, os xequerês e as maracas que compõem a charanga do Afoxé, vão encorpando o ritmo. A charanga e os gãs em uníssono dão vida e forma a essa herança musical africana. O Ijexá é tocado para os orixás Ogum, Oxum, Osain, Logum-edé, Yansan, Exu, Oyá, Oba e Oxalá. O atabaque, tocado com as mãos no couro do instrumento, reforça o toque típico do Ijexá. Sua sonoridade parece nos conectar com a terra, com as raízes da mãe-África. Como eles dizem em uma de suas cantigas: “vim do quilombo, eu sou quilombola, Niza Nganga Afoxé de Juiz de Fora”.

O xequerê, belo instrumento feito de cabaça e contas, em sua leveza de movimentos ao ser tocado, parece nos elevar ao céu. No Afoxé Niza ele é tocado por mulheres, o que traz a graça e a suavidade femininas para o Ijexá. Tocando, cantando e dançando alegremente vão entoando: “ê e ê, ê e á, como é lindo o nosso toque de Ijexá”.

 No toque de Ijexá, entre o céu e a terra, vão festejando e abrindo os caminhos, anunciando: “vem aqui que a festa é sua, pisa Niza Ngongo Njungo, é a vinda do povo na rua”.

Os Filhos de Gandhy foi o primeiro bloco de Afoxé surgido na Bahia. De Salvador,  a cultura do Afoxé veio descendo o Brasil, passando pelo Rio de Janeiro e Minas Gerais. Desta forma, foi sendo criado novos blocos de Afoxé como o Niza Nganga Njungo em Juiz de Fora.  A cadência contagiante do Ijexá também veio pulsando pelo Brasil afora influenciando também a música popular, o que possibilitou a criação de jóias de nossa MPB. Assim, a disseminação da paz proposta pelos Filhos de Gandhy vai sendo reafirmada a cada toque e canto de Ijexá. Envolva-se nessa aura de paz ouvindo essa bela canção :  Filhos de Gandhi Clara Nunes e Gilberto Gil

 

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V Encontro de Tradições Mineiras

Mais uma vez a cultura popular invadiu as ruas de Leopoldina. Parou o trânsito, rodou na feira e gritou na praça. Congado, Mineiro-Pau, Capoeira. Jongo e outros grupos da região, reuniram-se e, com um grnade cortejo, desfilaram todas as suas cores pelas ruas da cidade. Misturaram formas, bandeiras e crenças. Uniram forças e trocaram experiências.

O V Encontro de Tradições Mineiras aconteceu no dia 16 de outubro de 2010 em Leopoldina – MG. Grupos folclóricos encontraram-se e fizeram a festa. Formaram uma família no cortejo e nas apresentações de seus trabalhos na Praça Felix Martins. Por falar em família, a família do grupo Carroça de Mamulengos deu um laço nesse encontro com o espetáculo Histórias de Teatro e Circo e à noite as apresentações foram encerradas com o Encontro de Folia de Reis seguido do show da dupla Cláudio e Dimas.
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V Encontro de Tradições Mineiras e III Fórum das Culturas Populares da Zona da Mata

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V Encontro de Tradições Mineiras

PROGRAMAÇÃO:
DIA 15 – Sexta-feira no Cefet
Mesa redonda com:

 Elaine Monteiro e Rogério do Caxambu – Pontão do Jongo/Caxambu. Falando sobre a formação de uma rede de comunidades colaboradoras que existem entre grupos de jongo e caxambu de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo.
Joana Correa e Alexandre Pimentel – Associação Cultural Caburé, falando sobre a criação do Museu Vivo do Fandango que é uma rede preservadora da memória viva e geradora de renda para as comunidades no Paraná e São Paulo
Rodas de conversa:
Presença de várias comunidades populares da Zona da Mata em várias rodas de prosa conversando sobre nossos sonhos, nossos trabalhos e nossas festas.
Oficina Cameloturgia:
A família Carroça nos brinda com uma noite de arte e vivência conversando e experimentando de sua arte em família, vindos lá de Juazeiro do Norte/CE.

DIA 16 – Sábado na Praça Félix Martins:
Cortejo das Tradições – a partir das 10:00 hs
Concentração na Casa de Leitura Lya Müller Botelho e caminhada festiva pelas ruas do centro. Segue apresentação dos grupos na praça.
“Histórias de Teatro e Circo”
Espetáculo da Cia. Carroça de Mamulengos – 16:00 hs.
Encontro de Folias de Reis – 17:00 hs.
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