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A Lavadeira do Pontilhão

Ruas escuras, encruzilhada, cemitérios à meia-noite em plena Quaresma… é história na certa!

                  Making off – A lavadeira do Pontilhão
 Certa vez ouvi um causo, aqui mesmo nas bandas de Providência, de uma moça muito bonita que iria se casar com um respeitável cavaleiro da região. Já estava tudo preparado para o casório, uma bela festa na roça com muita fartura, os padrinhos e é claro o vestido da noiva, lindo e branquinho como nos sonhos da moça.
             Estação de trem em Providência
Às vésperas do casório, o destemido cavaleiro foi convocado para defender os interesses do Imperador no Rio de Janeiro, não tendo como negar, lá se foi ele prometendo à sua amada que logo voltaria e assim seriam felizes para sempre.
                A moça chorava todos os dias, mas acreditava na volta de seu noivo. E por isso ia ao pontilhão com seu vestido e o lavava com todo primor para que este ficasse sempre branquinho.
Anos se passaram e lá estava ela lavando o vestido no pontilhão à espera do amado. Como já não era tão moça Dona Morte a levou sem que realizasse seu sonho.
Dizem que até hoje é possível ver a moça saindo do cemitério com uma bacia para lavar seu vestido no pontilhão. E o cavaleiro? Esse, dizem que virou porco espinho lá no Rio de Janeiro.
Tem gente que jura que viu, outras preferem dizer que são meras bobagens dos antigos. O fato é que ninguém duvida e, para não ver assombração, apelar para o santo é a melhor saída.     



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Postagens de parceiros

Acompanhem os resultados das atividades desenvolvidas pelos parceiros do projeto Registro do Folclore trabalhando na interface educação/cultura popular e folclore:

Centro de Tradições Mineiras – Caboclo D’água D’o Rio Pomba
                                         – Cultura Misturada

Espaço Cultural Francisco Severino – Concurso da Cruz Enfeitada 

Congado de Visconde do Rio Branco – Histórico

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Novas propostas

Criamos este espaço no blog para abrirmos um diálogo entre experiências desenvolvidas por nós e por escolas e projetos culturais que trabalham com a interface educação/cultura popular ou folclore.
Trazemos algumas de nossas próprias atividades em que buscamos realizar um trabalho de ampliação dos conhecimentos e da personalidade de jovens e adolescentes através do contato com a cultura popular.
Propomos algumas atividades, realizadas mais recentemente, e sugerimos experimentá-las fusionalmente com outras já desenvolvidas pelos educadores em seus respectivos trabalhos e publicar os resultados aqui mesmo.
Nosso objetivo é criar um espaço comum para conversar e trocar experiências, valorizando a construção não linear do conhecimento através da apresentação dos processo de trabalho de cada um.
Vamos trabalhar na forma de um Diário, onde  iremos propor uma atividade, apresentar seu desenvolvimento (os desafios) e os resultados na forma de uma postagem nesse mesmo blog ou de um link.
Nossa idéia é que todos podem propor e postar, basta fazer contato para programarmos o trabalho.
Acompanhem os processos abaixo (é só clicar nos links).

             Tema – pesquisa sobre histórias de assombração
             Realização – parceria Cumbuca e CTM

Diário 2: Tema – musicalização pelo folclore
              Realização – parceria Sons da Mata e CEM

Diário 3: Tema – Cultura Misturada – mineiro pau, capoeira e maculelê
              Realização – parceria Cumbuca, CTM e Sons da Mata

        

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Caderno de atividades

Em 2005, quando publicamos o livro Folguedos da Mata e o cd Sons da Mata, elaboramos a partir das experiências realizadas em oficinas nos Encontros de Tradições Mineiras um Caderno de Atividades com sugestões para escolas e projetos de arte educação.
Trata-se de dicas para trabalhar textos, pesquisas, músicas, danças e artes plásticas com o tema da cultura popular e do folclore da região da Zona da Mata mineira.
Esse material foi amplamente distribuído junto com o livro e o cd, resultando em várias iniciativas bem sucedidas em escolas parceiras.
Estamos disponibilizando esse caderno no blog para os interessados em trabalhar com o tema ou em conhecer nosso trabalho de pesquisa em atividades práticas.
Como acreditamos mais no processo de pesquisa do que em propostas definitivas, prontas e acabadas, continuamos em construção e estamos propondo outras atividades que ultrapassam de certa forma as primeiras proposições. Acompanhem as experiências mais recentes que estamos fazendo em parceria com outras escolas e projetos.
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Bloco do Boi de Descoberto

O Bloco do Boi da cidade de Descoberto carrega uma tradição de mais de 80 anos. Teve sua origem na rua mais humilde da cidade, conhecida como rua da Favela, quando era comandado por seo Bastião Rita. Naquela época era comum os homens vestirem-se de mulher, amarrando um pano na cabeça e as mulheres de homem, usando paletó e mesmo terno.
Ainda hoje fazem o desfile procurando manter a originalidade da música, utilizando a sanfona de oito baixos, do ritmo, mantendo a mesma cadência dos antigos, dos personagens e é claro da animação. Hoje tem mais alegorias e fantasias mais coloridas, mas mantiveram a sua originalidade conservando os mesmos instrumentos musicais e as mesmas músicas antigas, marchinhas de carnaval.
Entre várias mulinhas e bodes, cujos peões trazem aos pés chinelas com ferraduras para imitar a cavalgada dos animais, destacam-se grandes bois que fazem evoluções arrojadas na passarela, controlados pelos vaqueiros. As bonecas gigantes, chamadas pelo nome de Quitéria, também são destaque e ainda são acompanhadas por outras bonecas e bonecos, como a figuração em homenagem a um líder antigo do bloco, Honofre.
Seo Brás, Bilé e Puri reativaram o bloco que estava parado, isso há aproximadamente 50 anos e hoje, com a chegada de vários foliões faz uma grande movimentação na cidade nos dias de carnaval. 

Saiba mais:
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Bloco do Boi

                         Os Bois antes do desfile
O Bloco do Boi, como qualquer outro festejo de Boi no país, é herança do bumba-meu-boi nordestino que teria sua origem no burrinho e na mula representados no presépio.

                                          Menino vestido com a Mulinha

Com uma roupagem mais atual e colorida, os animais do Bloco do Boi de Descoberto, Minas Gerais, são feitos de alumínio, material leve que proporciona aos vaqueiros mais agilidade nas brincadeiras que fazem com a platéia e com outros bois do bloco. Outrora feitos de balaio, material bem mais pesado que o alumínio de que são feitos hoje, tinham um menor desempenho no desfile por conta do cansaço pelo peso que carregavam.

O vídeo abaixo mostra um pouco da história do bloco e sua criação, como são feitos os bonecos, bonecas, bois, mulas, bodes, búfalos, girafas e até as negas malucas, a composição das alegorias e a animação na preparação da festa.


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Desfile do Bloco do Boi

                 As Mulinhas desfilando

O desfile do Bloco do Boi, principal atração do carnaval de Descoberto-MG, traz para as ruas todas as alegorias que foram confeccionadas, como as mulinhas, as bonecas (Quitérias), os búfalos, as girafas, as negas malucas e, é claro, os bois. A brincadeira, que atrai grande público, se anima ao som de uma batucada ou de marchas antigas de carnaval.

             O Toureiro na brincadeira com o Boi

A questão central do desfile se dá no conflito Homem X Animal, representado na dramatização do vaqueiro tentando tourear o boi, que, por sua vez, aceita o desafio e dá-se início ao confronto, quase uma guerra. Uma luta pela sobrevivência, tanto do homem quanto do animal. Desta forma, outro conflito entra em cena, o do boi como ameaça à sobrevivência e, ao mesmo tempo, como fonte de sustento e vida.

             Homem vestido de animal, a Mulinha

Essa zoomorfização do homem, vestido de boi, dá ao animal um caráter mais humano, da mesma forma que o homem, ao vestir a carcaça do boi morto, ganha na rua ares de “ameaça animal”.


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I Seminário

O projeto Registro do Folclore da Zona da Mata, patrocinado pela Energisa, com o apoio da Fundação Ormeu Junqueira Botelho, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais, propõe a realização do III Forum de Culturas Populares da Zona da Mata que acontecerá em dois Seminários.
Convidamos lideranças, educadores, artistas, pesquisadores, órgãos públicos, ongs e população em geral para a realização do I Seminário que se realizará nos dias 17 e 18 de julho de 2010 em Leopoldina.

Tema: “10 anos de Parimônio Imaterial – o que estamos fazendo?”
O projeto Registro do Folclore da Zona da Mata acena com a proposta de trabalharmos juntos para a concepção e criação de um Museu, Memorial ou Centro de Referência da Cultura Popular da Zona da Mata.

Participe desde já postando seu comentário e solicitando sua inscrição. 

Obs.: Para este I Seminário estamos convidando lideranças de grupos tradicionais, ongs, poder público e escolas. Esperamos contar com um público mais amplo e uma programação mais consistente no II Seminário, quando realizaremos também o V Encontro de Tradições Mineiras, aguardem!

Programação do I Seminário:
Dia 17, sábado:
8:00 hs – Chegada e café da manhã
9:00 hs – Inscrições e abertura
10:00 hs – Partilha de projetos (os inscritos trarão notícias de suas respectivas comunidades/grupos sobre as ações que desenvolvem no momento)
12:00 hs – Almoço
14:00 hs –  Tema: “Registro, memória e patrimônio imaterial – o que fazemos com isso?”
Motivação e Grupos de discussão
18:00 hs – Jantar
20:00 hs – Sarau
Dia 18, domingo:
9:00 hs – Motivação e plenária – apresentação das discussões em grupo.
12:00 hs – Almoço de encerramento

 

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Folia de Reis Estrela do Oriente

A Folia de Reis Estrela do Oriente tem uma origem bem antiga. Marluce, José Gomes, Seo Turino, Seo Manoel Dutra já saem em Folias de Reis há mais de 50 anos. Hoje são eles que tocam o grupo, aproximadamente desde 1995.
Fazem o giro pelas casas de amigos e parentes a partir do dia 24 de dezembro, noite de natal quando fazem o coroamento dos Três Reis e dos foliões. São cerca de 25 componentes, todos homens, meninos, jovens e idosos, com exceção da bandeireira Marluce (Maú), que também é a dona da Folia.
Circulam pelos bairros de Leopoldina, alguns distritos da zona rural como Ribeiro Junqueira e também costumam visitar cidades vizinhas tais como Recreio e São Domingos.
Todo ano, dia 06 de janeiro, dia de Reis cantam no cruzeiro no bairro Pirineus, local de origem do grupo.
Tocam vários instrumentos: violas, violão, cavaquinho, bandolim, bumbo, caixa, pandeiro, triângulo, tarol, chocalho, agogô, afoxé, pandeiro meia-lua.
Os cantadores de frente e de resposta fazem a representação dos Três Reis: Gaspar, Baltazar e Brechó.
O palhaço da Folia é um dos destaques, seu nome é Rodrigo, apelido Canarim. É um dos melhores Palhaços da região, principalmente nos improvisos e no conhecimento dos fundamentos.
Terminam o giro no dia 20 de janeiro, dia de São Sebastião, com uma festa muito caprichada e concorrida, reunindo toda comunidade e realizando os rituais de entrega da bandeira, perdão do palhaço e descoroamento dos Reis e foliões.
Saiba mais:
 
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Perdão do Palhaço

Perdão-Vênia-Desculpa-Indulgência-Indulto-Perdão.

  O Palhaço sem seus vestimentos se arrastando pelo chão

   O mascarado da Folia é considerado profano por conta do que ele fez a Deus, sendo lembrado por sua máscara que, ao contrário do divino não a usou e, assim, foi reconhecido por demônios até matarem-no. Porém, ele ressuscita mostrando seu poder maior e ganhando admiração de um demônio que suplica por perdão fazendo com que Deus o transforme no palhaço com o castigo de acompanhar a Folia até o dia 6, fardado e mascarado, submisso aos Reis e a Jesus. É chegada a hora da conversão do palhaço. Aquela figura por vezes maléfica, tantas vezes associada ao sofrimento, perseguição ao menino e covardia, agora se rende ao ritual humilhante, além de emocionante aos olhos de quem assiste, despindo-se de sua máscara e arrastando-se pelo chão pedindo perdão.

           Palhaço indo ao encontro da bandeira

Dessa forma torna-se um pecador arrependido digno de perdão, encerrando o ritual com a ruptura do mascarado com as forças do mal e a purificação de sua alma.


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