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CUMBUCA

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Charola de São Sebastião

     Até dia 6 de janeiro é comemorado dia de Reis, a partir dessa data, até o dia 20 do mesmo mês, é a vez da Charola de São Sebastião fazer sua peregrinação nas casas por onde passam.

    Os versos dos charoleiros sempre cantam o sofrimento e a história do santo que, na Zona da Mata mineira, é padroeiro de várias cidades.
   No vídeo a seguir não é diferente, a devoção é mantida e transmitida de geração para geração em um ritual que obedece tradicionalmente os princípios da Charola. O levantamento do mastro é realizado por Charolas mais tradicionais, como é a Charola de São Sebastião em São Manuel do Guaiaçu, distrito de Dona Euzébia.



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O Palhaço

O palhaço entra em cena antes ou logo após o lanche. Uma figura típica, que traz a alegria para a Folia e para quem o assiste. O mascarado, dentro de casa mesmo ou num terreiro rodeado por muita gente (como é o caso do vídeo abaixo), dança a mazurca, o samba, a valsa ou a chula e faz versos para a platéia e/ou para o dono da casa.

Nos versos, que na maioria das vezes são improvisados, o palhaço pode contar sua história, sua função na Folia, pode falar sobre futebol, notícias de jornal, ecologia, entre outras coisas. Esses versos são utilizados como uma brincadeira para recolher o dinheiro miúdo oferecido pelo público. Na medida em que vai improvisando, os espectadores vão deixando um dinheiro trocado para que o palhaço pegue assim que termine a rima. Dessa forma, a platéia vai inventando brincadeiras para testar a capacidade do palhaço de fazer versos e pegar os trocados.

O vídeo a seguir mostra dois palhaços da Folia de Reis Estrela do Oriente num momento de brincadeira. Os palhaços, além de brincar com quem os assiste, também trocam versos entre si, numa espécie de gozação, como pode ser observado em alguns versos ditos pelo palhaço Rodrigo.

“Vou falar aqui pro povo/ E vou dizer bem ligeiro/ Você é um cara bacana, Jefim/ É um grande caminhoneiro/ Por isso eu sei que você não precisa/ Devolve aqui meu dinheiro.”

“Ao me retirar daqui, meu povo/ Eu vou fazer uma manobra/ Olha só o Canarim/ Olha só que bela obra/ Mas, Jefim, pra mim dançar no pé/ Segura aqui a minha cobra.”




Ver também:

Chula

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Charola de São Sebastião

A devoção a São Sebastião é muito difundida na região da Zona da Mata, sendo o mártir padroeiro de várias cidades e paróquias. 
Suas festas são concorridas e realizadas com ricos leilões de animais e alimentos.
Na cidade de Dona Euzébia, no distrito de São Manoel do Guaiaçu, conhecido também como Jacaré existe uma tradição antiga, a Charola de São Sebastião. Hoje sua liderança é seo Geraldo, que, junto com seus companheiros Luiz Antônio, Sebastião e outros, carrega uma tradição que herdou de seu pai e que, por sua vez, herdou de seu avô. Dizia que trazia essa vocação desde novo, não sabia cantar mas batia lá um pandeiro, uma caixa e sempre com a idéia fixa de cantar um dia, hoje ele é um mestre de Charola.
Seo Antônio Miguel, já bem idoso, nos contou que desde que era menino ele acompanhava com seu pai.
Nos dias de hoje muitos jovens e crianças têm se afastado dessas tradições, mas os charoleiros mantém a firmeza e a esperança de que a Charola de São Sebastião há de permanecer apesar das vicissitudes da temporalidade.

Saiba mais:
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XXVII Festival de Folia

 
        São Sebastião no Encontro de Folias

O Festival de Folia é um importante evento de cunho religioso, realizado pelas famílias Valverde, Barbosa, Medeiros e Neto, que reúne Folias de diversas comunidades de Leopoldina e região.O Festival ocorre, tradicionalmente, na noite do dia 19 de janeiro, véspera do dia de São Sebastião, padroeiro da cidade. No Festival, os foliões se reunem para tocar e cantar em louvor ao Menino Jesus e aos Três Reis do Oriente e assim, assistidos pelas centenas de pessoas presentes, mostram o melhor de suas Folias, cada qual com sua peculiaridade. Tem Folia centenária, como a da Serra com seus 193 anos e também Folias recém formadas. Este ano passaram pelo palco da festa 14 grupos tradicionais, transformando a noite num verdadeiro brinde à cultura popular brasileira. 

O evento é realizado no CAC, localizado na comunidade das 
Palmeiras, zona rural de
Leopoldina.
O vídeo a seguir foi gravado pela Cumbuca no 19 de janeiro de
2010. 
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Folia de Reis Estrela do Oriente_cruzeiro

           Folia Estrela do Oriente na sua jornada
 
A Folia Estrela do Oriente tradicionalmente canta no cruzeiro do bairro Pirineus/Leopoldina, bairro de origem da Folia, todo dia 06 de janeiro, dia de Santos Reis.  Reúne grande número de pessoas que sempre estão alí na espectativa da chegada do grupo que, em seguida, visita várias casas de parentes e amigos de bom coração que recebem a Bandeira Santa.
Dentre os cacos de imagens de gesso aos pés do cruzeiro, folião por folião deposita uma vela acesa. Fazem um pedido? Cada vela daquelas é uma lembrança, um sentimento, uma oração? 
Ao vibrar as cordas das violas, o fole da sanfona, o bater do bumbo e do pandeiro fazem-nos arrepiar os pêlos e mergulhar a alma carregada pelos versos do martírio de Jesus:

Este cruzeiro me traz lembrança

Daquele tempo passado
Com a coroa de espinhos
Foi com Jesus coroado
Com a toalha de Madalena
Seu suor foi enxugado
Naquela mesma toalha
Seu rosto ficou marcado…

                  Na entrega da bandeira
O vídeo abaixo foi gravado em 2007 pela Cumbuca.

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Folia de Reis da Serra



A Folia da Serra, fundada em 1816, é a mais tradicional de Leopoldina. Ainda carrega a mesma bandeira sagrada, vinda de Portugal, com quase 200 anos.
O vídeo a seguir mostra pequenas partes dos diversos rituais realizados pela Folia em dia de peregrinação. Num primeiro momento, todos os foliões se reúnem e começam a tocar em frente às três cruzes, para cumprir uma promessa feita por um antigo componente do grupo. As cruzes, onde, supostamente, está enterrado um casal de negros escravos que se suicidou (a terceira cruz se deve ao fato de que a mulher estava grávida), é, portanto, um dos locais rituais da Folia da Serra, onde deve tocar todo dia 6 de janeiro, até o meio-dia.
Após esse ritual, a Folia se dirige a um cruzeiro, marco que simboliza o sofrimento de Jesus para a salvação dos homens. Tal cruzeiro é localizado em frente à igreja da comunidade, próximo destino dos foliões.
Entrar com a bandeira na igreja no dia de Reis é a melhor forma de se cumprir as promessas feitas pelo grupo. Ao fim da adoração ao presépio na igreja os fiéis se curvam e beijam a bandeira sagrada, como sinal de devoção.


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Folia de Reis da Serra

Fundada aproximadamente em 1816, segundo a memória dos mais velhos, por Francisco Luiz de Medeiros, ainda guarda a mesma bandeira original, ou melhor, o Registro dos Três Reis, que veio de Portugal. Sua liderança hoje é Sebastião Valério de Medeiros, filho de Tragino de Medeiros e de dona Ita (ainda viva e participativa).
A partir dessa folia bem antiga outras 6 Folias dela se originaram, fazendo com que ficasse conhecida como a mãe das Folias de Reis.
A Folia da Serra é um grupo familiar, cuja sede se localiza na comunidade da Serra dos Barbosa na região das Palmeiras, Leopoldina, Minas Gerais. A idade dos participantes é desde meninos de 8 a 10 anos até seo Nacionil hoje com 89 anos e com a mesma firmeza e participação em todos os dias do giro.
O grupo tem o costume de visitar casas de amigos e parentes moradores das mediações da comunidade entre os dias 31 e 06 de janeiro, dia em que fazem a Entrega da Bandeira com uma bela celebração que começa pela manhã e vai até o anoitecer.
Embora apenas os homens acompanhem a Folia durante a noite, com suas cantorias e instrumentos, as mulheres da família têm uma participação imprescindível na organização dos uniformes, das coroas e da alimentação, principalmente do almoço do dia 06 que é farto e saboroso, à moda da comida mineira do interior.
Dentre os instrumentos utilizados podemos encontrar: violas, violões, cavaquinhos, bumbo, caixa, pandeiro e um triângulo antigo que tem a mesma idade da bandeira. Suas toadas nos fazem viajar imaginativamente a um tempo passado, medieval e ibérico, em uma flutuação cósmica que desconsidera o tempo e o espaço.
Todos os anos participam do Festival de Folias de Reis das Palmeiras
Saber mais:
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CD

 O CD Sons da Mata foi produzido entre 2004 e 2005 nas idas e vindas em meio ao I Encontro de Tradições Mineiras e às pesquisas do projeto Registro do Folclore da Zona da Mata. Seu repertório, derivado da musicalidade de nossos folguedos populares tradicionais, foi trabalhado como um misto de interpretações e gravações diretas dos próprios grupos populares.
Download completo:
CD Sons da Mata
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Registro do Folclore da Zona da Mata



Pesquisa e documentação do folclore e da cultura popular na região da Zona da Mata de Minas Gerais. Realizado desde 2002, desenvolveu vários produtos:
– Livro Folguedos da Mata
– CD Sons da Mata
– Vídeo Cores da Mata.
 

Nesse ano de 2010 começamos uma nova etapa em nosso trabalho em favor do registro do folclore brasileiro. Inauguramos este sítio na internet com a finalidade de fomentarmos o desenvolvimento de uma rede de intercâmbio e comunicação com escolas, comunidades, pesquisadores e demais interessados cujo conteúdo a circular refere-se às manifestações tradicionais de nossa gente.

Alguns anos de pesquisa nos fez reunir um material bacana sobre o folclore regional que queremos torná-lo mais público, acessivel e de uso e fruto público e coletivo.

Desta forma, com o apoio da Energisa S/A, da Fundação Ormeu Junqueira Botelho, da Lei de Incentivo à Cultura de Minas Gerais e da Secretaria de Cultura do Estado de Minas Gerais, trazemos essa experiência de compartilhamento de acervo, pesquisa e criação.

Compreendemos que todo processo de pesquisa, registro e transcrição são processos criativos. Assim, abrimos também licença para a poesia e para a criação de nossos editores, todos os brasileiros, artistas populares, pesquisadores, músicos…

Todo acervo disponibilizado na rede é autoral e tem os direitos de uso de imagem cedidos por pessoas e comunidades. Todo acervo está disponível para reprodução, divulgação e uso educativo e acadêmico, sendo vedada sua comercialização e alteração.

Esperamos que todos façam bom uso e que também participem do processo enviando material para ampliarmos um conteúdo que pertence a toda sociedade brasileira.

Acompanhem nossas postagens seguindo os calendários festivos ao longo do ano:

Folia de Reis da Serra



Charola de Nosso Senhor dos Passos


Encomendação das Almas

 

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Sons da Mata

Grupo de pesquisa e criação musical inspirado na cultura popular e no folclore brasileiro.
Produziu seu primeiro CD em 2005, tanto registrando grupos tradicionais em gravações diretas quanto excutando releituras de músicas dos folguedos tradicionais da região  sob um olhar  contemporâneo.

Vem desenvolvendo composições, interpretações  e arranjos a partir de um diálogo com a música contemporânea e popular.

Após 6 anos de trabalho e experimentações musicais, o grupo Sons da Mata gravou seu segundo cd, “Caixinha de Memórias”. Tendo como característica do grupo o trabalho de pesquisa e registro das manifestações culturais populares tradicionais em diálogo com linguagens musicais contemporâneas, pretende mostrar nesse trabalho um pouco de sua trajetória e amadurecimento musical.
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