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Antônio Boi – Congado – Airões

13 de maio.

“Se tivessem fazendo isso que vocês fazem hoje há 50 anos a história do Brasil era outra”.
Foi com essa frase que seu Antônio Matias Celestino (Antônio Boi) líder da Banda de Congo José Lúcio Rocha, nos recebeu na antiga casa de seus pais, de onde o grupo de dançantes e cantadores se reúnem todo dia 13 de maio para fazer a festa que comemora a abolição. Neste ano de 2013 o Congado de Nossa Senhora do Rosário de Airões, município de Paula Cândido, comemora também seus 133 anos.
Foi um encontro profundo, de alma e de corpo, quando seu Antônio abriu o coração contando sua história de vida, lembrou emocionado de seus antepassados mestres do congado que lhe passaram o conhecimento para hoje comandar seu povo. Lembrou das almas, dos congos véios, dos pretos velhos, do sofrimento da escravidão, das lutas cotidianas e da fé em Nossa Senhora do Rosário.

Nessa expedição ainda passaremos pelo Fundão, São José do Triunfo, município de Viçosa, para conversarmos com os congos de lá, sob liderança do Rei Dóla, quando veremos o congado se manifestar pelas ruas na madruga do 13 de maio. Depois, retornaremos a Airões para a grande festa da abolição.

Essa é uma das mais importantes datas de nossa cultura, de nossa história e de nosso povo. “Só de nós termos liberdade! O negro e a negra sofria muito… então é o dia da abolição, o coração da gente bate mais forte.”

Saravei as almas!

Confira as fotos: http://bit.ly/13aAI0C
Escute um trecho do canto do mestre: http://bit.ly/13QmJQr

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Festival de Folia de Reis das Palmeiras (parte 1)

Este ano de 2013 foi ocasião da realização do XXX Festival de Folias de Reis das Palmeiras. O evento foi criado por seo Valdete no pequeno povoado na zona rural de Leopoldina. Pelo que contam seus descendentes o objetivo era a confraternização entre os grupos de Folias, uma vez que os foliões, estando restritos ao seu próprio giro, não tinhma oportunidade de apreciar a cantoria dos amigos.
A região das Palmeiras que também envolve Arrasta Couro, Serra dos Barbosa, Serra das Virgens e proximidades de Recreio é considerada um berço de diversas Folias de Reis. As Folias de lá, Folia da Serra, Folia do saudoso Valdete e Folia do Arrasta Couro são as anfitriãs da festa.
Sempre muito concorrido, o festival, organizado pelo CAC, acontece todos os anos no dia 19 de janeiro, véspera de São Sebastião e atravessa a noite contando com a presença de diversos grupos e com muita gente bacana que gosta de Folia de Reis.
Este ano fizemos um breve retrato dos grupos que se apresentaram no anfiteatro da escolinha e trouxemos em vídeo uma pequena amostra, acompanhem!
Folia de Reis do saudoso Valdete, criada em 1977 no sítio Boa Vista

Folia de Reis da Serra dos Barbosa, fundada em 1816 por Francisco Medeiros

Folia de Reis Ribeiro Junqueira, formada em 1980 por Claudir e Zé Dimar

Folia de Reis do Arrasta Couro, fundada em 1987

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Festival de Folias de Reis das Palmeiras (parte 2)

O Festival de Folias de Reis das Palmeiras é um exemplo de transmissão de saberes por gerações e confirma a vitalidade da prática no município e na região. As Folias de Reis são compostas por foliões de várias idades, desde crianças pequeninas, passando por jovens e adultos até os mestres mais velhos.
Tudo faz lembrar a importância das relações familiares, seguindo como modelo a Família Sagrada do Menino Deus.
Destaca-se na festa o trabalho de organização do pessoal que compõe a diretoria do CAC, dentre eles Cacá, Renato e Nédio, na apresentação Léia e Sebastião, o apoio de Paulinho da Céu Azul e ainda como apresentador do evento nosso querido e inspirado Kalé.
Conheçam as Folias,
Folia de Reis Borges e Filhos, fundada em Recreio em 1978 por Joaquim Borges de Machado, popular Nêgo Borges

Folia de Reis Nova Jornada, fundada em 2008 em Recreio

Folia de Reis Estrela Cadente, fundada em 1980 em Leopoldina por João Teixeira Guimarães, Folia do Miúdo

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IV Forum de Culturas Populares da Zona da Mata

 

O IV Fórum das Culturas Populares da Zona da Mata mineira apresentou uma continuação e um amadurecimento dos debates de outros encontros.
Nas edições anteriores destacamos que a cultura é meio de transformação social, política e econômica e que agir pela cultura popular é agir politicamente para transformar as relações sociais concretas e humanizar a sociedade. Para tal, duas estratégias são fundamentais: saber ouvir as pessoas e os grupos e divulgar seus saberes e os sentidos de suas manifestações. Por outro lado, é importante que nos mobilizemos para garantir acesso aos recursos financeiros para os grupos tradicionais e fomentar políticas públicas continuadas para eles.
As conversas motivadas por André Brasilino, Rosemary Gonçalves e Pai Jaques trouxeram para o IV Fórum estas mesmas questões através da partilha de suas experiências concretas e cotidianas com as Folias de Reis e com o Afoxé em Juiz de Fora. Destacaram em suas falas não apenas as dificuldades do acesso aos recursos financeiros, mas também a luta pelo respeito de suas tradições, contra o preconceito e a discriminação espalhados pela sociedade e muitas vezes motivadas pelo próprio poder público local.
Em Leopoldina temos enfrentado duras penas para garantir o acesso aos recursos municipais através das leis de subvenção. Embora tenhamos conseguido aprovar na Câmara Municipal propostas favoráveis, nem sempre o poder executivo tem honrado com essa ação de valorização da cultura tradicional local. Essa tem sido nossa luta!
De todas as conversas e depoimentos dos participantes destacamos o esforço de todos pela união interna das comunidades, pela sua organização e pelo acesso continuado aos recursos em todos os municípios. Como disse seu Turino (mestre da Folia de Reis Estrela do Oriente de Leopoldina) “a cultura tradicional em nossa cidade tá difícil”. Entretanto, mesmo com as dificuldades as Folias estão ativas e continuam trabalhando pela defesa de um fazer cultural que garante a nós leopoldinenses, juizforanos, ubaenses, recreenses, mineiros da Zona da Mata nossa identidade e a preservação de nossa memória e de nossa história.
Na segunda parte dos debates, o coletivo Sem Paredes da Casa Fora do Eixo de Juiz de Fora partilhou sua experiência na formação de redes de ação e trabalho, especialmente com as ferramentas de divulgação na internet. Além de realizarem a cobertura ao vivo pela Pós-TV e pelas publicações de fotos e textos, motivaram a todos com o “Grito das Culturas Populares”, ou seja, a proposta de fortalecermos nossas redes colaborativas na região e além dela através do registro e da divulgação das práticas culturais tradicionais. Reforçamos nossa parceria entre a Associação Cultural Sons da Mata e o Fora do Eixo de Juiz de fora com a proposta de realizarmos juntos o VI Encontro de Tradições Mineiras e o Festival Sem Paredes no segundo semestre e criarmos um programa contínuo no canal Pós-TV sobre culturas populares tradicionais, não somente da Zona da Mata, mas de outras regiões também. Nesse ano tivemos a presença do Coletivo Clarão da Flor do Vale do Mucuri, deixando evidente que a rede de colaboração está se ampliando a partir dessa parceria.
A proposta do Fórum não foi apenas motivar uma discussão política, mas partilharmos anseios, angústias e ideias e ainda celebrarmos a amizade entre todos. Assim, fizemos uma pequena homenagem ao Grupo Folia de Reis Estrela do Oriente, lançando e presenteando a todos com um CD e ao final distribuímos o DVD do projeto Registro do Folclore da Zona da Mata e divulgamos o CD Caixinhas de Memória do grupo musical Sons da Mata. Abrilhantando o cafezinho na varanda da Casa de Leitura tivemos a oportunidade de curtir a exposição fotográfica de Jasmine Giovannini “Serra dos Reis”, sobre a festa da Entrega da Bandeira da Folia da Serra dos Barbosa.
Estiveram presentes no evento representantes de diversos grupos e entidades, além de pessoas interessadas em nossa cultura. André Brasilino da Associação de Folias de Reis de Juiz de Fora, Rosemary Gonçalves e Pai Jaques do Afoxé Niza Njungo Nganga, que motivaram as conversas, contamos com a presença maciça das Folias de Reis de Leopoldina (da Maú, do Dengo, da Serra, dos Colodinos, dos Valdete, do Arraial dos Montes, do Miúdo, de Ribeiro Junqueira, da Lua Clara, Anjo Gabriel), Grupo Folclórico Assum Preto, Caxambu e Mineiro Pau de Recreio, Congado de Rio Branco, Fundação Ilê Asá D’Oyá de Ubá, Afrovita, Oscip Felizcidade, e ainda de professores do Conservatório Lia Salgado, do CEFET-Leopoldina, de estudantes da Uemg e da UFJF, do Coletivo Clarão da Luz de Teófilo Otoni e Carlos Chagas.
Agradecemos aos parceiros Casa de Leitura Lia Botelho pela acolhida, ao Fora do Eixo pela cobertura, ao Fundo Estadual de Cultura de Minas Gerais que patrocinou o evento. Agradecemos a todos os participantes presentes e reiteramos nosso mais profundo respeito e amizade.


O grupo de jovens cinéfilos da Casa de Leitura fizeram ainda mais um vido bacana de assistir sobre o Fórum:

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E o nome dele são vocês quem vão dizer: Bloco da Baiana


Tebas, nosso amor
Vem para o bloco, seu cantor
Olha que lindo, meu amigo
só tem gente sorrindo!

Grandes bonecas agradam quem de longe fica
Mas vem cá, entra pro bloco e para de olhar
Vem dançar nesse carnaval
você não vai se dar mal!

Tem criança, tem jovem, tem adulto dançando engraçado.
tem até você, que já tá aqui do lado!

Confira a cobertura fotográfica completa: http://on.fb.me/179DUyt

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Bloco da Baiana: Tebas

No interior da Zona da Mata Mineira acontece há 75 anos o tradicional Bloco da Baiana no distrito de Tebas, MG.
As pessoas saem vestidas com enormes bonecas junto às mulinhas que vão correndo atrás da molecada. É com muito som, sorriso e disposição que as ruas de Tebas ficam cheias no tradicional carnaval mineiro.

 

Tem tudo que é cor nessa festividade!

confira o vídeo:

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Mineiro Pau: Carnaval de Recreio

Na Zona da Mata Mineira, o carnaval de rua é tradição nas cidadezinhas. Em Recreio a cidade fica lotada, recebendo familiares e amigos para festejar. A rotina do feriado é aproveitar a famosa cachoeira da cidade, almoçar uma bela comida mineira e pela noite ir para os blocos.

Recreio tem blocos que vão musicalisando com muita diversidade. Têm os com funk carioca, os com marchinhas e os com Mineiro Pau, que carregam a maior das tradições da cidade.

Cidade bonita: pacata sem festa, lotada na folia! é mineiro pau, é mineiro pau…

Estivemos na cidade e presenciamos o Mineiro Pau no carnaval de Recreio. Olha só:

Confira a cobertura fotográfica completa: http://on.fb.me/10t6yWf

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Mineiro Pau: História e Luta

O Mineiro Pau de Recreio sai tradicionalmente no carnaval da cidade no interior da Zona da Mata Mineira. Com os bastões batendo no ritmo do mineiro pau, é mineiro pau, é mineiro pau… lá vão homens, mulheres, jovens e crianças celebrando a festa.

Na frente as mulinhas e baiana abrem caminho para o cortejo. A molecada implica, a mulinha corre! é mineiro pau, é mineiro pau…

Atrás vão os mestres e os jovens: tocando tambor, viola e sanfona, os porretes seguem o ritmo da música acompanhando os instrumentos.

A mestre do bloco, Cicinha, nos conta como é esse movimento tradicional. Confira no vídeo:

Confira a cobertura fotográfica completa: http://on.fb.me/10t6yWf

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Maú

 

 

 

 

 

 

Conheci a Folia de Reis Estrela do Oriente em 2002 em um Festival nas Palmeiras (povoado de Leopoldina). Fiquei encantado com a força de sua bandeira, com a presença de seus foliões e com a beleza de sua toada. No ano seguinte, estaria com eles em uma festa de entrega da bandeira na casa da Maú, no bairro Nova Leopoldina. Daí em diante não nos separamos mais.

Todos esses anos juntos, visitando e sendo visitado pela bandeira que muita alegria nos trouxe. Eram horas a fio em minha casa, ouvindo a cantoria e as brincadeiras do querido palhaço Canarinho. As conversas sobre profecia de Reis com seu Turino, os abraços fortes de Zé Cristóvão, com seu sorriso largo. Os golinhos de água com Danilo e Mané Dutra.
Foram 5 encontros de Tradições Mineiras que promovemos em que sempre estiveram presente, além dos Fóruns, das reuniões na Prefeitura, da luta pela criação da Associação das Folias de Reis de Leopoldina e pela verba pública tão suada.
Este ano todos estamos um pouco tristes, mas sabemos que a Folia precisa descansar um pouco. Tristeza recheada de esperança. Todos acreditamos que a Maú vai passar bem o ano e que em breve poderemos louvar juntos aos Santos Reis do Oriente.
Com ou sem cantoria, com ou sem farda, máscara e uniforme estaremos sempre juntos em nossa amizade que se tornou uma rocha ao longo desse caminho.

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Folia de Reis Estrela do Oriente

 

 

 

 

 

A Folia de Reis Estrela do Oriente vem de muito longe. Entre os mestres que estiveram à sua frente podemos lembrar de seu Mané Dutra e seu Fio. Hoje ela é liderada por Marluce, Zé Cristóvão e mestre Turino.
Mais uma vez estivemos com eles em sua festa de entrega da bandeira e encontramos o palhaço Antoinzinho que fez sua despedida da farda, brincando pela última vez na Folia. Neste dia 20 de janeiro de 2013 a Folia fez uma bela despedida, pois pretendem “descansar a bandeira” por um breve período, com a esperança de retornar em breve com os trabalhos.
O depoimento de seu Turino que trazemos abaixo em vídeo nos mostra que além de antiga ela é uma Folia que ainda tem muita vitalidade, pois novas gerações e novíssimas gerações ainda fazem dela uma Folia com uma longa estrada pela frente.
No vídeo mostramos um momento de muita alegria que é a chegada do grupo na casa da Maú realizando uma marcha pelas ruas, tocando e dançando.
Deixamos aqui nossa homenagem a essa família que muito admiramos e amamos. Viva a Folia da Maú! Viva Santos Reis!

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