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CUMBUCA

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Baraoni!

É assim, saudando ao Senhor da Rua que o Afoxé Niza Nganga Njungo pede licença para começar sua festa! É carnaval, é alegria e devoção! Pelos toques do Ijexá vão preenchendo de sons e movimento o ambiente por onde passa… “Niza Nganga ê, Niza Nganga, ô abram alas que Niza Nganga vai passar”!

O agogô, com suas campânulas metálicas de som vibrante, marca sonoramente sua importância no Afoxé. Conhecido como gã é um instrumento da música tradicional yorubá e pertence ao orixá Ogum, senhor dos metais. No Niza são tocados de duas formas: um grupo de agogôs faz a marcação e outro, sozinho, vai dobrando, dando aquela batida tão conhecida do Ijexá!

Seguindo seu comando, os atabaques, os xequerês e as maracas que compõem a charanga do Afoxé, vão encorpando o ritmo. A charanga e os gãs em uníssono dão vida e forma a essa herança musical africana. O Ijexá é tocado para os orixás Ogum, Oxum, Osain, Logum-edé, Yansan, Exu, Oyá, Oba e Oxalá. O atabaque, tocado com as mãos no couro do instrumento, reforça o toque típico do Ijexá. Sua sonoridade parece nos conectar com a terra, com as raízes da mãe-África. Como eles dizem em uma de suas cantigas: “vim do quilombo, eu sou quilombola, Niza Nganga Afoxé de Juiz de Fora”.

O xequerê, belo instrumento feito de cabaça e contas, em sua leveza de movimentos ao ser tocado, parece nos elevar ao céu. No Afoxé Niza ele é tocado por mulheres, o que traz a graça e a suavidade femininas para o Ijexá. Tocando, cantando e dançando alegremente vão entoando: “ê e ê, ê e á, como é lindo o nosso toque de Ijexá”.

 No toque de Ijexá, entre o céu e a terra, vão festejando e abrindo os caminhos, anunciando: “vem aqui que a festa é sua, pisa Niza Ngongo Njungo, é a vinda do povo na rua”.

Os Filhos de Gandhy foi o primeiro bloco de Afoxé surgido na Bahia. De Salvador,  a cultura do Afoxé veio descendo o Brasil, passando pelo Rio de Janeiro e Minas Gerais. Desta forma, foi sendo criado novos blocos de Afoxé como o Niza Nganga Njungo em Juiz de Fora.  A cadência contagiante do Ijexá também veio pulsando pelo Brasil afora influenciando também a música popular, o que possibilitou a criação de jóias de nossa MPB. Assim, a disseminação da paz proposta pelos Filhos de Gandhy vai sendo reafirmada a cada toque e canto de Ijexá. Envolva-se nessa aura de paz ouvindo essa bela canção :  Filhos de Gandhi Clara Nunes e Gilberto Gil

 

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A vinda do povo na Rua

Lendas ancestrais e elementos da natureza desfilam no carnaval da avenida. Ogum “o primeiro orixá a vir para a Terra”, traz seus metais forjados para caça, para agricultura ou para guerra. Oxóssi caçador, garante a fartura de alimentos. Oquê arô! A mãe do entardecer, epa-rei Iansã, mãe batalhadora, assovia os ventos e as tempestades.

O Afoxé é ritmo negro, é dança e reverência à cultura de matriz africana, mas sobretudo é fruto da resistência do povo brasileiro.

Mascarados, eles saíram às ruas da Bahia no dia 2 de fevereiro de 1895, dia de Iemanjá, entoados pelo som de atabaques, agogôs, afoxés e xequerês. A manifestação ficou conhecida inicialmente como candomblé de rua. Os povos do candomblé reivindicavam o direito de estar no carnaval.

Hoje não se usa a máscara para a proteção, mas para representar os Eguns, aqueles que acompanham nosso passos na terra, já que os Orixás não descem às ruas. O Estandarte de cada ano abre alas desvelando o sincretismo. Foi trazido de Portugal, pelos navegadores. E as músicas contam os mitos da religião.

O Afoxé Niza Nganga Njungo, do Banto, “a vinda do povo na rua”, realiza ensaios mensais, temporariamente localizados na casa do Pai Jaques. Apadrinhados pelo grupo Filhos de Gandhi, do Rio de Janeiro, com o patrono Exú Tibiriri Nanã, o Niza toma as avenidas de Juiz de Fora há oito anos, enegrecendo o carnaval da cidade.

No Brasil de imensos preconceitos escondidos sob adereços e rebolados, o Afoxé é mais que rememorar a cultura dos antigos. Os passos ritimados pelo batuque nos pezinhos das crianças são reconhecimento em suas origens, identificação com a história desse povo guerreiro e empoderamento contra os traços europeus e os cabelos lisos da sociedade branca.

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Congado Nossa Senhora do Rosário – Santos Dumont

Era descendo a ladeira da Rua Frei Orlando, no bairro Santos Antônio, que ocorriam a maioria dos ensaios da Banda de Congado Nossa Senhora do Rosário. Em alguns dias os congadeiros se encontravam no final do bairro, próximo ao Pontilhão do Três Bocas que se localiza na estrada que dá acesso ao Museu de Cabangu, e percorriam a Rua José Carlos de Paula até chegarem próximo a ponte da Rua Frei Orlando. Nesse percurso, os moradores do bairro saiam para fora de suas casas afim de assistir o ensaio e as belas danças realizadas pelos componentes do grupo. Tal façanha, deixa saudade nos moradores do Santo Antônio. A comunidade, que é unida pela tradição, pela amizade e pelo companheirismo, possui hoje apenas a lembrança dos bons tempos de Congado.

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O grupo, a princípio, era composto por cerca de 40 componentes. Desativado por quase duas décadas, houve a tentativa de retomar as atividades no ano de 2004. Tal reinício contou com cerca de 24 integrantes que mesclavam gerações. O Congado, que deixou uma enorme saudade na comunidade no bairro que originou o município de Santos Dumont, sobrevive hoje da lembrança de seus antigos membros. Darcy, a primeira princesa da banda, na década de 1970, lembra com orgulho e entusiasmo o dia em que foi coroada por seu avô, um dos fundadores do grupo. Eliane, filha de Chico Martins – o tocador de acordeom do Congado nos anos 2004 -, foi uma das primeiras mulheres a bater o mulato – nome dado ao bastão utilizado na dança – junto com sua companheira de dança Cris. Igor, que na época tinha cerca de 11 anos, puxava a fileira da dança junto com Bruninho levando alegria e diversão ao público.

 

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Ligado a Igreja Católica o Congado, que possuía grande apoio dos padres residentes no Seminário Seráfico Santo Antônio (que está localizado próximo a Rua Frei Orlando), realizava a maioria de suas apresentações nas festas religiosas dos bairros e distritos sandumonenses. Na Igreja de Santo Antônio, ocorriam missas Congas com participação ativa de todos os moradores do bairro. No final da missa, os congadeiros saiam dançando e cantando sua devoção a Nossa Senhora do Rosário.

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Guerreiras Congas

Agora eu puxo.

Maria de Lurdes não queria ficar sozinha em casa com as duas meninas, enquanto seu marido, o mestre de Congo Antônio Boi, saia com a Folia e o Congo pelas ruas de Minas. Com persistência e também enfrentando a discriminação dos outros, Maria tornou-se a primeira cantadora da Banda de Congo de Airões. E também uma das grandes incentivadoras da banda formada por mulheres de Brás Pires.

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Sem grandes discursos teóricos de Gênero, Lurdes é uma de tantas provas femininas de que a mulher pode e deve estar onde se sinta mais à vontade. Se é em casa cuidando das filhas, se é cantando e batendo espada no Congado, se é plantando pimenta ou carregando uma bandeira. Trabalho árduo é vencer o preconceito, os músculos se fortalecem com nossos exercícios. As diferenças? Diminuímos a distancia entre elas. Nossa própria atitude faz a revolução.

No Congado de Airões, vemos que a maioria dos integrantes ainda é homem. Mas vemos também moças bandeireiras e mulheres instrumentistas. Mas espadeira corta-vento e puxadora de canto mesmo, só a Maria de Lurdes, a primeira com a capa. Porque a segunda é sua filha.

Veja mais fotos:

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Confira a postagem sobre o marido da Maria, Antônio Boi 

E também sobre o Congado de Airões

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Antoizim – missão cumprida

Foi em um domingo 20 de janeiro, dia de São Sebastião. A Folia de Reis Estrela do Oriente, a Folia da Maú, estava fazendo sua Festa de Entrega da Bandeira. Tinha acabado de sair da casa de dona Fátima, lá no bairro Nova Leopoldina. O palhaço ia fazer sua última brincadeira, não daquele final de semana, de sua vida. Nosso amigo Antoinzim se preparava para pendurar a farda de palhaço e encerrar a carreira de folião, após 34 anos, só de palhaço.
Após brincar noite adentro e amanhecer no Centro Espírita São Sebastião começava a brincar do lado de fora, já com o sol esquentando as moleiras. Cansado da noite anterior, começa bradando com o braço em riste:
“Eu estou aqui parado, tem um fusca perto de mim que tá todo escanhotado, igualzinho esse fusca eu também tô todo quebrado…”.
Antônio Sérgio Lopes Martins foi um dos fundadores dessa folia de Reis, pelo menos em sua mais recente organização, pois traz dos antigos a tradição. Foi ele quem ensinou a brincadeira ao palhaço Canarinho que é “shou de bola” na folia da Maú.
Grande mestre, sentiremos sua falta nas noites quentes e chuvosas, sentiremos falta de suas brincadeiras, mas sabemos que estaremos juntos nessa jornada da cultura popular que não sairá nunca de você. Antoinzim realiza uma mudança religiosa em sua vida, muda de caminho, sem mudar sua espiritualidade de folião e devoto do Menino.
Na folia aprendeu a tocar cavaquinho, viola, violão e sanfona, e também a conviver bem com as pessoas, e a construir amizades eternas.
No desfardamento do ritual do Perdão do Palhaço, deixa pelo chão lágrimas emocionadas com a sensação de uma missão cumprida. Escrevendo essas palavras e imagens presto ao amigo pequena homenagem com os olhos marejados de saudades.

Confiram os links assinalados acima para saber mais sobre Folias de Reis e seus Palhaços.

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Zé Imar – Congado Nossa Senhora do Rosário

Criado na década de 1970, o grupo de Congado Nossa Senhora do Rosário de Santos Dumont foi fundado por “Seu Bastião Honório”, “Seu Zé Tiago”, “Seu Zé Dário” e “Seu Hermínio”. Regionalmente conhecido, realizava suas apresentações nos arredores da terra do “Pai da Aviação” e atualmente luta para retornar à atividade. São mulheres, homens, crianças e jovens de uma comunidade que dançavam o congo com seus bastões, expressando assim sua devoção a Nossa Senhora do Rosário e relembrando a realidade vivida pelos negros nos tempos de cativeiro.
Divididos em duas fileiras, os componentes do grupo se organizavam em duplas fixas. Batiam os bastões de acordo com o ritmo musical conduzindo o balanço dos corpos. Ora agachados, ora em pé, os congadeiros movidos pelo acordeom, pelo triângulo e pelos tambores, que ritmavam os lindos cantos dedicados a Nossa Senhora do Rosário e a todos os santos, expressavam sua alegria e devoção.
As roupas brancas enfeitadas com fitas de cetim coloridas, o estandarte, que é o mesmo desde sua origem, e os instrumentos utilizados na dança, fazem parte da memória do grupo que, guardados em um pequeno espaço na casa de Zé Imar, registram a história de um povo guerreiro.
A falta de apoio financeiro, do poder público e do setor privado, é uma das principais queixas dos componentes do grupo. Segundo Zé Imar, que faz parte do grupo desde criança quando foi levado pelo seu falecido pai e alguns familiares, essa dificuldade financeira impede que o Congado continue com suas apresentações na região.

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Dona Tofi

Ouvir Dona Tofi cantar suas cantigas é como abrir uma caixinha de memórias, onde jóias e tesouros de sua infância são guardados. Entre um dedo de prosa, uma benzeção, e seu olhar cativante, esse universo vai se descortinando e parece não ter fim.
Prosa na beira do fogão de lenha…
Sua casa está sempre aberta para receber os amigos, seja pra dar um conselho, benzer uma criança, rir um pouco e prosear sobre a panha de café, que nas montanhas de Araponga frutificam como os mais especiais do país. De seu quintal, pode se ver tanto seu jardim florido quanto a majestosa Serra do Brigadeiro, onde há tempos atrás serviu de refúgio para os índios Puris, então predominantes na região, Serra dos Arrepiados…
Dona Tofi sabe como ninguém contar e cantar as histórias de seu lugar. Relembra cantos da Dança de Caboclos aprendidas com seu pai, cantigas de brincadeira das meninas dali, teatros, e como ela disse: “musiquinhas bobas que seu pai cantava”.
Estar com Dona Tofi e perceber o desenrolar de seu novelo infindável de recordações, é lição de mestra para aprendiz, é deixar a tarde passar tranquila, serena, sob a proteção das montanhas de Minas.
Gratidão!

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Dia 13 é dia de festa!

“Ô Senhora do Rosaro que nos pode me valê”, cantigava Seu Antônio Boi, mestre da Banda do Congado, iniciada ao mesmo tempo em que a Lei Áurea alforriou o povo da escravidão. A festa se enraizou tão profundamente no vilarejo que Padre Alecinha, em 1917, desconhecia um Airães sem o tal cortejo.

De cetim branco, espada, coroa, fitas, cincerro e outros símbolos da celebração do 13 de maio, o Mestre Boi conduzia as dezenas de homens e mulheres que formavam o congo. O percurso dele é trilhado pelas marcas de Lúcio Costa. O primeiro mestre a puxar Antônio Matias, aos 7 anos, para dentro do movimento e a pessoa que inspirou o nome da banda.

A procissão segue entoando seus cânticos e batendo o tambor pelas vielas. Os condadeiros abençoam o lugar com as graças da libertação de 1888, agregando mais um ato da tradição indelével à cidade de Paula Cândido, na Zona da Mata.

Tomam a fala de Seu Raimundo Januário, outro mestre falecido, o velho que mantinha o sorriso brilhante, apesar de nunca ter tido uma escova de dentes na vida. A festa deveria acontecer ainda que as possibilidades fossem desfavoráveis.

“Vamo fazer oração, meu irmão, vamo fazer oração!”

Cantando embaixada, os louvores a Nossa Senhora do Rosário se estendem por todo o dia. Salve Reis e Rainhas, Capitães e Corta-ventos!

Saiba mais sobre a tradição!

Confira o album completo de fotos no Flickr do Cumbuca

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Seu Bibim

Na carreira do café…
Imagine o dono de uma fazenda de café, sentado em uma varanda sombreada observando seus escravos roçando as carreiras dos cafezais, sob o sol quente ou a chuva fria. A dona da casa e sua filha em seus vestidos senhoriais bordando na sala de estar enquanto as negras pelejavam à beira de grande fogões a lenha. Agora imagine que, de hora para outra, com a abolição da escravidão, senhores, senhoras e princesas tiveram que pegar no batente para dar conta de todo serviço na fazenda. Eu nunca tinha pensado desse ponto de vista até conhecer seu Bibim e ouvir dele a história cantada sobre o aperto dos fazendeiros que ficaram sem seus cativos.
Seu Bibim, nascido na Comunidade do Félix, região de Araponga, em 1946, no dia 06 de maio em uma família de 9 irmãos, mora na comunidade de Praia D’Antas, onde viveu e criou sua família na lida com a lavoura de café e a roça. Viveu tempos difíceis na vida de camponês e conta que perdeu dois irmãos precocemente por falta de condições. O acesso a atendimento médico era muito precário e restava a eles o recurso de remédios do mato. Sua mãe, além de parteira tinha muito conhecimento de ervas e tratou de cuidar da vida dos filhos, do marido e da vizinhança com a sabedoria do caboclo.
Aibis Inácio (seu Bibim) é Filho de José Lopes Filho e Maria Teotônio Lopes, neto de Floripes Maria de Jesus (neto de africanos) e José Pedro Lopes (neto de portugueses) por parte de pai, e por parte de mãe neto de Emilia Margarida Teotônio (filha de descendentes de portugueses) e Manoel Inácio Teotônio (índio) criou dez filhos e hoje ajuda na criação de sua neta que se esbalda em meio ao café colhido que seca no terreiro de sua casa. Sua história de vida e suas canções nos ajudam a conhecer a história de nossa região da Zona da Mata, de Minas e do Brasil, assim como a formação étnica e cultural de nosso povo.

Neta de Seu Bibim

 

Sua memória mantém viva as músicas que seus antepassados inventavam, pessoas sem instrução escolar, mas cheios de criatividade, “sabiam divertir, um inventava uma música de uma maneira, outro inventava de outra maneira e ali se completavam”.
Joaquina Martins (portuguesa) passou a música dos escravos.

A música/história que ele nos ensinou, e que por sua vez aprendeu com sua mãe, que aprendeu de sua avó e que aprendeu com sua bisavó Joaquina Martins (portuguesa) serviu de inspiração para o grupo Sons da Mata fazer uma releitura na gravação do CD Caixinha de Memórias. Participaram da gravação Rosenilha Fajardo, Hermes da Viola e Jefferson Parizotto.
Seu Bibim! Deixamos aqui nosso presente de aniversário.

Espalha Negrada-Sons da Mata

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13 de maio em São José do Triunfo

Avê Avê Avê Maria!

13 de maio foi um dia libertário. É o dia que a ‘Rainha Isabel’ libertou o cativeiro. Homenageando Princesa Isabel, Santa Efigênia e Nossa Senhora do Rosário, mais de 90 congos da Banda de Congado cantaram e dançaram na festividade deste ano.

O Congado de Nossa Senhora do Rosário de São José do Triunfo, Viçosa, foi iniciado há muitos anos atrás, sem data precisa, e contou com a forte liderança de José Augusto Virgílio (Agostim Virgílio). Hoje é continuada pelos filhos José da Paixão Virgílio (seu Zeca) e Geraldo Augusto Virgílio (seu Dóla).

“Ela é guia minha, ela é guia minha, a Senhora do Rosário, ela é guia minha!”

 

Na festa deste ano, os congadeiros rezaram o terço e a ladainha antes do congado “se manifestar”, como dizem. No passado não tão distante, a festa acontecia a noite toda até o dia amanhecer, mas hoje, a celebração vai até duas horas da madrugada. O ritual começa às oito horas e depois de virar a meia noite para o dia 13, saem de casa os congadeiros em cortejo. O cortejo desse ano saiu do terreiro de uma companheira da comunidade e andou até o cruzeiro com um belo discurso sobre a importância da celebração e da devoção. Acenderam velas e se lembram dos antepassados que dançaram o congado. Passaram com muita emoção pela igreja próxima e finalizaram a madrugada de volta ao terreiro com muita dança e cantos.

Beijando a bandeira e pedindo a proteção, a tradição se perpetua no distrito com muitos jovens reunidos e uma mesa farta de café, tradição da comunidade.

 

Confira as fotos:

http://www.flickr.com/photos/fotosnacumbuca2/sets/72157633487313043/

Para saber mais:

Congado do Fundão

Folguedos da Mata

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